Para o consumidor brasileiro, a inadimplência é um dos problemas mais prevalentes. Segundo dados divulgados pela Serasa, mais de 69 milhões de brasileiros foram considerados inadimplentes.
De múltiplas formas, o acúmulo de dívidas complica a vida dos cidadãos. Para começar 2023 com o pé direito e sair dessa situação, preparamos um guia com passos práticos para sair das dívidas e organizar suas finanças. Examinando!
Você sabe o que significa inadimplência?
Você acha essa palavra difícil? Fique calmo! O significado é menos complexo do que parece. Para ser considerado inadimplente, o consumidor precisa apenas ter um débito no CPF, o que indica que ele deixou de pagar alguma despesa. Pode ter sido a conta da internet, uma cobrança de uma loja ou uma fatura pendente do cartão de crédito.
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Após contrair uma dívida e não quitá-la, seu nome (cadastro no CPF) pode ser comunicado aos órgãos de proteção ao crédito. Destaca-se o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e a Serasa (Serviços de Assessoria S.A.).
Quando você tenta fazer uma compra ou se registrar para um empréstimo ou cartão de crédito, essas organizações notificam os varejistas e as instituições financeiras.
Quais são os efeitos financeiros da inadimplência?
Ter uma “identidade suja” é uma fonte de estresse considerável. Não raramente, a maioria das inadimplências não é causada por falta de fé, mas sim por uma variedade de fatores individuais e sociais, como desemprego, alta de preços, inflação, altas taxas de juros ou o clima econômico e político do país. Consequentemente, eles frequentemente desconhecem as repercussões de longo prazo da inadimplência.
Pessoas com dívidas no CPF têm maior dificuldade (ou mesmo não conseguem) obter empréstimos, financiamentos e cartões de crédito, abrir conta bancária ou participar de licitações públicas. Notavelmente, este critério deve ser delineado na solicitação de propostas.
Este é o momento de saldar suas dívidas se você estiver inadimplente.
Como fugir das dividas?
Quem vem acumulando dívidas há muito tempo, ou nem percebeu estar inadimplente, pode se sentir apreensivo em ter que pagá-las. É fundamental ter determinação e organização para saldar as suas dívidas para regularizar esta situação. Sentindo-se desorientado? Calma! Compilamos os melhores conselhos para ajudá-lo a escapar dessa situação. Examine isso!
Faça um mapeamento da dívida
Você tem conhecimento do valor que deve? Se não, esta deve ser sua principal preocupação. Agora é possível consultar órgãos de proteção ao crédito como SPC e Serasa pela internet de forma gratuita e sem dificuldade. Mapeie as dívidas do seu CPF e crie uma lista ou planilha para te ajudar a se organizar. Você conseguirá evitar a inadimplência se for organizado. Este é apenas o começo!
Gerencie seu orçamento
É possível organizar seu orçamento para começar a quitar suas dívidas desde que você esteja ciente de suas obrigações.
Documente sua renda, incluindo seu salário, renda adicional e outras fontes de renda, bem como suas despesas mensais e despesas predefinidas. Você pode usar uma planilha ou um caderno para fazer isso.
O mais importante é anotar para que você veja o seu orçamento, quanto entra e quanto sai. Não deixe de incluir as dívidas vencidas nesse planejamento.
Criar objetivos
Você já traçou suas obrigações e organizou seu orçamento anotando suas receitas e despesas? Agora é o momento de estabelecer objetivos financeiros! Eles ajudam você a alcançar seus objetivos, tornando-os mais específicos e explícitos.
Criar objetivos de curto, médio e longo prazo é a chave para alcançar o sucesso. Isso facilita sua acessibilidade.
Que tal começar com um objetivo facilmente alcançável? Por exemplo, comprometa-se a pagar uma conta antes da data de vencimento em um futuro próximo.
Considere reduzir o limite do seu cartão de crédito em um valor médio. Realizações modestas podem ter um impacto significativo no pagamento da dívida.
Faça negociação de dívidas
Paga em 10 parcelas de R$ 200, uma dívida de R$ 2.000 fica mais administrável. É imperativo negociar suas dívidas com seus credores.
Esclareça suas opções e seus recursos de pagamento mensal. A maioria das instituições são negociáveis e compartilham seu desejo de resolver esse problema. Não espere até mais tarde!
Utilize descontos fornecidos pelos credores
Em determinados períodos do ano, os órgãos de proteção ao crédito e até as próprias empresas e instituições oferecem descontos que reduzem substancialmente o endividamento.
Após uma promoção de 75% de desconto, não é inconcebível que sua dívida de R$ 5.000 seja reduzida para R$ 1.250.
Vale ficar atento a datas intrigantes, como o Feira Limpa Nome do Serasa, e períodos promocionais, como a Black Friday.
Evite gastos supérfluos
Se você estiver inadimplente, pagar suas dívidas deve ter precedência sobre outros assuntos. Consequentemente, evite o desperdício de dinheiro.
É essencial observar que isso é altamente pessoal e pode diferir por família ou indivíduo. Consequentemente, uma autoavaliação honesta é necessária. Pergunte a si mesmo: “Eu realmente preciso disso?” antes de fazer uma compra. Isso é urgente? Posso comprar este item em uma data posterior? Como meu orçamento será afetado?
Priorize a liquidação de dívidas com juros altos
Os juros podem ser um prejuízo significativo para uma dívida. Dependendo do tipo de dívida, da quantidade e do prazo, algumas taxas de juros podem ser mais altas que outras, e tendem a subir com o tempo.
Dívidas como cheque especial e cartão de crédito, por exemplo, exigem prioridade e devem ser pagas o mais rápido possível para não aumentar.
Estabeleça um fundo de contingência
Muitas vezes, a inadimplência começa com uma dívida contraída para resolver um problema urgente; aí surgem empréstimos, cheque especial e grandes gastos no cartão de crédito, que podem gerar problemas futuros.
Ter uma reserva de emergência é o primeiro passo para evitar a tentação de contrair novas dívidas. Separe uma quantia mensal para imprevistos em uma poupança distinta ou conta-corrente. Este valor não é predeterminado; pode ser R$ 10, R$ 100 ou R$ 500 por mês; o essencial é desenvolver a disciplina da poupança.
Modifique sua conduta de gastos
Alterar sua relação com o dinheiro é um segundo passo para evitar o retorno à inadimplência. Que tal priorizar o comércio local em detrimento de grandes marcas, ou produtos artesanais que muitas vezes são mais acessíveis que os industrializados? Opções sustentáveis, como produtos reutilizáveis, também são alternativas intrigantes para economizar e gastar com moderação.
Priorize as compras com cartão
Quando se trata de dívida pobre, o cartão de crédito reina supremo. As pessoas não o utilizam como uma opção de pagamento complementar, mas sim como sua opção principal.
Para combater esse círculo vicioso, pode ser prudente fazer compras menores com débito, Pix ou dinheiro, reservando seu cartão de crédito para compras maiores que podem exigir parcelamento. A estratégia é adaptável às suas circunstâncias.