Quero financiar uma casa nova, como devo fazer? Saiba tudo!

A coleta de toda a documentação do seu imóvel é um dos processos mais desafiadores na hora de financiar uma casa nova. O cumprimento de todos os processos governamentais pode ser demorado e caro. Essa documentação, no entanto, serve como garantia tanto para o vendedor quanto para o comprador, garantindo uma transação limpa e transparente.

Antes de iniciar qualquer procedimento de financiamento, é essencial realizar uma pesquisa completa. Em última análise, isso pode impedir várias viagens de e para instituições financeiras.

Diante disso, produzimos um tutorial básico para você utilizar imediatamente. Interessado? Acompanhe e fique por dentro do assunto!

Como funciona o financiamento imobiliário?

Existem vários métodos para financiar uma casa. Cada um tem seus próprios requisitos e características. Para que você possa escolher qual é o melhor para sua situação, descreveremos abaixo como eles funcionam.

Financiamento pelo FGTS

Esse é um dos métodos mais comuns no Brasil, pois todos os trabalhadores com carteira assinada contribuem para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Possui diversas aplicações, mas seu principal objetivo é ajudar os colaboradores a conquistarem suas próprias casas.

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Esse financiamento pertence ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Como programa social, contém restrições quanto à avaliação do imóvel e recursos de liberação de crédito. Antes de iniciar um empréstimo, você deve verificar cuidadosamente os termos, pois eles estão sempre mudando.

A natureza predeterminada das taxas de juros também aumenta a previsibilidade financeira. São praticamente geralmente mais baratas do que as taxas de mercado praticadas pelas instituições financeiras. No entanto, dependendo das circunstâncias, outro programa social, como a Casa Verde e Amarela, pode oferecer mais benefícios (antigo Minha Casa Minha Vida).

Financiamento financiado pelo Programa de Habitação do Governo

O MCMV foi considerado a maior iniciativa governamental de habitação da América Latina. Milhares de brasileiros conquistaram suas próprias terras utilizando este recurso por muitos anos.

Sua principal distinção é um subsídio substancial para categorias de renda qualificadas, que podem assumir várias formas, como taxas de juros reduzidas. Por esse motivo, tornou-se o método mais popular de financiamento imobiliário. No entanto, é sempre vital monitorar seus critérios à medida que o governo reavalia o programa.

Recentemente, o Governo Federal reformulou o programa e deu-lhe o nome de Casa Verde e Amarela, com revisão das taxas de financiamento e níveis de renda, além de regularização fundiária e reforma de casas. Pessoas com renda familiar inferior a R$ 7.000,00 não são elegíveis ao financiamento. Além disso, ele tem apenas três faixas de renda, contra as quatro do MCMV.

Ambos os programas oferecem benefícios e facilidades no financiamento, como potencial de subsídios, prazos mais longos de pagamento, juros mais baratos, atendimento especializado, utilização do FGTS, entre outros, facilitando a compra de casa pelo público.

Financiamento da SBPE

Além disso, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo oferece linhas de crédito sem restrições de renda. Isso fornece acesso para um público muito maior. No entanto, das alternativas discutidas aqui, normalmente tem as taxas de juros mais altas.

Quando o valor do imóvel estiver dentro das restrições do SFH, as taxas de juros anuais não podem ultrapassar 12%. Para imóveis acima do valor definido, as taxas podem ser maiores e não há limite legal. Esteja ciente de que as instituições financeiras não podem impor taxas não razoáveis.

Financiamento fornecido pela construtora

Esse método se expandiu substancialmente nos últimos anos e pode ajudá-lo a alcançar o sonho americano da casa própria. Nesse caso, as linhas de crédito são fornecidas pelas construtoras que executam a obra. Como resultado, há consideravelmente mais flexibilidade de negociação, pois eles são livres para selecionar os modelos.

Na maioria das vezes, as condições são bastante favoráveis ​​e podem incluir juros reduzidos, descontos na entrada, amortização de parcelas, entre outras vantagens.

Que papelada é necessária para o financiamento da casa própria?

Para cada rodada de financiamento, a instituição financeira relevante exige uma série de documentos específicos, que podem variar de acordo com a empresa. Mas, independentemente do tipo de financiamento, os papéis mais importantes para a aquisição da casa própria são:

  • Documento de identificação (RG);
  • CPF;
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • Comprovante de endereço;
  • Contracheque mais recente;
  • Carteira de trabalho;
  • Imposto de Renda;
  • Extrato bancário.

Eles demonstram aos credores sua capacidade de financiar uma hipoteca com base em seu salário. Além disso, eles auxiliam na verificação de sua identificação para evitar quaisquer ameaças.

Além disso, você deve estar ciente da autenticidade de documentos específicos. Alguns cartões, como o CPF e a carteira profissional, nunca expiram. Embora sejam bastante antigos, ainda podem ser utilizados desde que estejam em boas condições.

Por outro lado, determinados indivíduos devem estar em dia para serem aceitos pelas instituições. As instâncias primárias são a verificação de endereço e renda. Normalmente, os empregadores precisam que eles tenham sido concedidos nos últimos três meses.

Para evitar idas desnecessárias ao banco, também é fundamental garantir que o documento emitido contenha todos os recursos de validação necessários, como a chave de identificação do imposto de renda.

Em relação aos tipos de documentação necessários, não existe nenhum padrão. Além disso, outros itens podem ser desejados. Vamos oferecer alguns exemplos, confira!

Quanto custa adquirir a documentação para a sua própria casa?

Além dos papéis mencionados acima, deverão ser pagas as seguintes despesas: Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), registro de compra em cartório, escritura pública, conjunto de certidões, entre outras. Embora sejam essenciais e um componente de todas as transações, nem sempre são obrigatórios.

O ITBI, por exemplo, é cobrado pela transferência de propriedade do imóvel e é dever do comprador. Os valores de referência levam em consideração o preço do item acrescido de uma proporção que varia conforme o município; em média, custa até 5% do preço de venda. Consequentemente, as taxas do ITBI devem ser pagas antes da transferência da propriedade ou do direito sobre o bem no Cartório de Registro de Imóveis.

O Registro de Compras no Cartório de Notas, que faz parte da documentação do imóvel, transfere a propriedade do vendedor para o comprador. Quem opta por financiamento bancário está isento dessa necessidade, pois o próprio contrato de compromisso é legítimo. A taxa varia de acordo com o estado do país e o valor de mercado da propriedade.

As restantes taxas indicadas são solicitadas e pagas no registo imobiliário, e o seu custo varia consoante a jurisdição. É importante notar que os compradores de casa pela primeira vez têm direito a um desconto de 50% em todos os custos.

Qual o prazo para os documentos serem obtidos?

O prazo para aquisição da documentação da propriedade da casa depende de uma variedade de variáveis ​​relacionadas ao processo, incluindo o comprador, o construtor, o vendedor, bancos, prefeituras e cartórios. No entanto, o comprador pode ajudar a acelerar a aprovação do empréstimo.

Em geral, as instituições financeiras exigem até quarenta dias para aceitar os pedidos de financiamento imobiliário. Em certos casos, porém, você pode ter que esperar até três meses para a liberação de sua propriedade.

Isso pode ocorrer devido ao atraso no envio dos documentos necessários para registrar a compra, pois pode demorar mais do que o previsto para o cliente receber toda a documentação e certificados relevantes dos órgãos oficiais.

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